segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Será o fim do IMC?

Novas contas para quantificar a gordura alojada no organismo ganham respaldo da ciência e põem essa famosa sigla em cheque.
Com quase 200 anos de idade, o famoso índice de massa corporal ganhou fortes concorrentes na briga pelo título de equação mais confiável para calcular a gordura do corpo (veja-os nos quadros abaixo). Os dois contendores do momento, diferencialmente do atual método de medição, vão além do peso e da altura e, logo, levam mais em conta a carga correspondente à massa magra. "São promessas que vêm a acrescentar, mas faltam estudos que, por exemplo, observem a relação entre seus valores e a ocorrência de certos males", ressalva a endocrinologista Rosana Radominski, presente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.

Relação cintura-quadril
O nome já entrega: consiste em dividir a circunferência da cintura pela do quadril. Só para citar um caso, uma pesquisa da Universidade McMaster, no Canadá, sugere que essa operação aritmética é mais eficaz do que o IMC para avaliar o risco de infarto.
Índice de adiposidade corporal
Essa fórmula já exige uma calculadora. Contudo, segundo um trabalho conduzido na Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, ela apresenta uma margem de erro menor com relação à adiposidade dos voluntários envolvidos na pesquisa, principalmente dos com sobrepeso.