sábado, 11 de fevereiro de 2012

Argiloterapia

A argila era usada na antiguidade como agente de recuperação física no tratamento dos males do corpo. Há registros do uso da argila pelos egípcios, gregos e árabes.
Atualmente, a argila voltou a ser também bastante utilizada, tanto na forma de cataplasmas, como na forma de máscaras, muito utilizadas na cosmetologia para tratamentos de celulite, gordura localizada e flacidez.
Ela funciona como descongestionante, auxiliando na eliminação de líquidos e toxinas, além de possuir propriedades hidratantes e tensoras. A argila também é capaz de adsorver oleosidade, ou seja, o óleo da pele liga-se a ela e o composto pode ser removido. Ela funciona, igualmente, como remineralizante, ou seja, repõe os minerais que a pele pode ter perdido, e é amplamente empregada em tratamentos faciais de revitalização cutânea e acne.
Em tratamentos capilares, utiliza-se argila para tratar o couro cabeludo com excesso de oleosidade, caspa, seborréia. Nos procedimentos estéticos pós-cirurgia plástica, ela pode ser usada para promover a descongestão da região afetada.
A coloração da argila é determinada pela composição mineral da rocha de onde foi extraída. Em estética, a variedade verde - que contém magnésio, manganês, ferro, zinco, potássio, sódio, enxofre e cálcio - é muito empregada.
Alguns fabricantes apresentam produtos com o nome fango ou lama, que são, na realidade, máscaras já prontas para utilização, feitas com argila. Normalmente, fango negro ou lama negra são feitos com argila retirada de regiões formadas por erupções vulcânicas.
O produto em pó pode ser misturado a géis ou loções com princípios ativos, o que vai potencializar o tratamento.
A argila é obtida a partir de fragmentos de rocha que são moídos, esterilizados e microprocessados, o que torna um pó bastante fino, facilitando seu uso na estética.


Kisses.